Esquerda ainda calçando o tênis enquanto a direita já corre rumo a 2026
Enquanto o grupo da direita já parece estar na São Silvestre rumo ao Planalto, com nomes como Romeu Zema (Novo), Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ronaldo Caiado (União Brasil) e Ratinho Júnior (PSD), sem falar da possibilidade de Jair Bolsonaro (PL), a esquerda ainda parece nos momentos iniciais do aquecimento. O cenário já está em movimento, mas a ala progressista ainda parece decidindo qual será o percurso.
E Lula, vai ou não vai?
Por enquanto, o nome mais natural na disputa de 2026 é o do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Embora ele não descarte a reeleição, também tem dado sinais de que poderia passar o bastão. E aí começa o dilema: quem seria o plano B da esquerda?
Fernando Haddad é sempre lembrado, mas enfrenta desafios constantes no comando da economia e ainda não conseguiu consolidar uma imagem eleitoralmente forte. Já Wellington Dias, atual ministro do Desenvolvimento Social, aparece como um nome com boa articulação política, porém ainda sem grande projeção nacional. Camilo Santana, ministro da Educação, possui apoio expressivo no Nordeste e transita bem no governo, mas também segue longe dos grandes holofotes.
PSOL, PDT e aliados da esquerda: sem protagonistas definidos
No PSOL, o nome de Guilherme Boulos continua no radar. Ele tem forte presença em pautas sociais e militância ativa, mas acumula derrotas em disputas importantes, como as eleições para a prefeitura de São Paulo, o que gera dúvidas sobre sua viabilidade nacional.
Já o PDT, ainda se recuperando do desgaste de Ciro Gomes nas últimas eleições, parece sem um nome de peso para liderar uma campanha presidencial. E os partidos aliados, como PV e PCdoB, seguem aguardando a definição do PT, a quem continuam alinhados dentro da federação.
A hora das articulações
Nos bastidores, o presidente Lula segue ativo: recebe prefeitos, promove encontros políticos e trabalha para manter sua base unida. Mesmo acumulando falas consideradas constrangedoras sempre que aparece na mídia, ele não se isola do jogo político. Pelo contrário, continua costurando alianças e garantindo visibilidade institucional. As negociações estão em andamento e alianças começam a ser desenhadas com foco em 2026.
No entanto, o que ainda falta é clareza sobre quem de fato irá representar o projeto progressista na corrida presidencial. Enquanto a direita já aquece os motores e ocupa os espaços do debate público, a esquerda corre o risco de perder o timing se não acelerar suas definições. Ainda há tempo, mas é preciso pisar no acelerador.
E você, acha que Lula vem ou vai?
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Escrito por Samuel Franco